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Coleção Barbie da MAC - 2011 |
O que torna uma pessoa feia ou bela é, na verdade, um mistério: No decorrer da história o corpo passou por diversos ideais de representação. Das cheinhas de Botero às magérrimas modelos atuais, o objetivo deste post é mostrar como ocorreu a construção da beleza ao longo dos anos.
A palavra beleza tem sua origem no sânscrito que quer dizer “A casa onde Deus brilha”. A palavra elegância, também do sânscrito, tem a mesma origem e significa “movimentar-se com a veste de Deus”.
Ao longo dos tempos o ser humano sempre se preocupou com a beleza e São Tomás de Aquino foi um dos que chegou a uma conclusão bem simples, porém muito objetiva quando disse que é “aquilo que, quando é visto, agrada.”
Contudo, esta visão do que agrada muda a cada lugar e cada época, estabelecendo critérios para definir a aparência desejável às pessoas, ainda que algumas delas superem esses critérios por causa de sua personalidade, de sua segurança, de sua capacidade de adaptação ou de seu poder.
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Renascimento |
Ao longo dos tempos a beleza, especialmente a feminina, ganhou padrões tipo "metamorfose ambulante", cada época, cada cultura tem a sua maneira de entender e trabalhar a beleza.
Na Pré-História o padrão de beleza é ser gordinha com muita opulência nas partes do corpo, dando ideia de fartura uma vez que a reprodução é fundamental para a sobrevivência coletiva, no sentido de preservação da tribo.
Na Grécia Antiga, belo é sinônimo de harmonioso, e a harmonia é o conjunto de equilíbrio, proporção e simetria. Este é o padrão clássico de beleza e, por longo tempo nos concursos femininos de beleza, as melhores medidas do corpo da mulher eram aquelas que mais se aproximassem das medidas da escultura Vênus.
Na Baixa Idade Média, época de maior vigência do teocentrismo, quanto mais barrigudinha fosse a mulher, mais bonita ela seria pois, além do aspecto de status material o ventre saliente é associado à lembrança da passagem bíblica da gravidez imaculada da Virgem Maria.
No Renascimento, depois da peste negra ter dizimado grande parte da população europeia no período anterior, o padrão de beleza é ter opulência corpórea simbolizando saúde.
Nos períodos do Barroco e do Rococó, séculos XVII e XVIII, prevalece mais o embelezamento do que a beleza propriamente dita, ou seja, o uso de artifícios não naturais para criar uma imagem e/ou padrão e assim a prática de penteados, grandes roupas, maquiagem, perfumes e enfeites diversos de maneira exagerada passam a ser a referência.
O período do Romantismo, as décadas de 1820, 1830 e 1840, vai privilegiar uma beleza mais delicada, frágil e, se possível, até mesmo com a ideia de sofrimento. No final do século XIX e princípio do século XX, no período da Belle Époque, a beleza corpórea feminina é valorizada pelo ventre estrangulado, na tentativa de atingir um ideal de 40 cm de circunferência da cintura, marcado pelo uso dos espartilhos. É um diálogo com a estética curvilínea do Art Nouveau que leva muitas mulheres à cirurgias para serrarem suas costelas flutuantes e parecem com a silhueta de uma ampulheta.
No período do Art Déco, nas décadas de 1920 e 1930, o corpo feminino ganha aspectos retilíneos, influência da geometrização da estética Déco. As mulheres usam achatadores de seios e achatadores de quadris, para anular qualquer curva do corpo. Nos anos 1950, após o fim da II Guerra Mundial em 1945, a beleza feminina está vinculada à elegância e aos aspectos mais clássicos. Cintura marcada e ombros delineados marcam o padrão da época.
Com a imposição do comportamento jovem nos anos 1960, o novo padrão é ter aspecto de adolescente e ser muito magrinha e mostrar as coxas pelo uso da minissaia. Os anos 1970 já vão trazer aspectos mais naturais associados ao comportamento hippie ganhando, inclusive, até aspectos de desleixo.
A década de 1980, que valoriza um comportamento mais urbano, sugere propostas de uma vida mais dinâmica e, para ganhar mais energia, é comum frequentar uma academia de ginástica e desenvolver uma musculatura mais acentuada, dando um aspecto de maior saúde corpórea.
O início dos anos 1990, em contraposição aos anos 1980, vai valorizar um aspecto mais exótico do que belo, ou seja, uma magreza anoréxica e até mesmo andrógina.
Já no final desta mesma década e início do século XXI, há um retorno aos aspectos mais saudáveis em corpos naturalmente curvilíneos (sem exageros) e uma valorização da beleza com enfoque no rejuvenescimento. Há ainda, desde o final do século XX, a utilização do recurso de construir um corpo que seja considerado bonito (pelo menos para alguns) por intermédio de exercícios físicos, cirurgias plásticas e acréscimos de elementos invasivos à natureza humana, dando-lhe um caráter de robustez.
E assim, a beleza feminina, hora evidencia, hora esconde determinadas partes do corpo criando padrões que dialoguem com o ar de cada tempo. Concluindo vale lembrar citações de duas grandes mulheres. Chanel disse que “A natureza lhe deu o rosto que você tem aos 20 anos. Cabe a você merecer o que terá aos 50”, e Agatha Christie já foi bem mais humorada quando falou que “A vida é dura. Os homens não gostarão de você se você não for bonita, e as mulheres não gostarão de você se você for.”
Hoje, o padrão de beleza está entre um corpo magro (como das TOP models) e delineado por ginástica, a geração FITNESS. Neste link, o site TERRA mostra os padrões de rosto para ser considerado bonito (link).
A busca pela adaptação aos padrões de beleza, desde o Renascimento, é algo almejado pelas pessoas... Mas nem sempre isso é possível: O que é preciso é viver com saúde, fazer o possível para se aproximar destes padrões de beleza (uma dieta, uma boa maquiagem, estar estilosa) e SORRIR... A felicidade, a segurança e auto-aceitação contagiam. Uma mulher segura muitas vezes é mais bonita do que uma toda simétrica, por ela esbanjar este poder de si! O importante é isso! SER feliz usando as armas que temos e SEGURAS de que somos únicas, portanto nossa BELEZA é individual e intransferível!
Eu mesma não sou simétrica, sou baixinha e não tenho os padrões impostos pelo link do site TERRA. Contudo, sou feliz com o que Deus me deu, e uso das armas que posso para atingir o que me agrada, o que atinge meus padrões de beleza atingíveis: Estou na dieta Dukan (link) a um mês e meio, me levando ao que é considerável peso SAUDÁVEL ( mas longe dos padrões TOP MODELS), uso do ESTILO e do MAKE UP para me deixar mais segura com o que tenho.... E assim sou feliz!
Hoje, o padrão de beleza está entre um corpo magro (como das TOP models) e delineado por ginástica, a geração FITNESS. Neste link, o site TERRA mostra os padrões de rosto para ser considerado bonito (link).
A busca pela adaptação aos padrões de beleza, desde o Renascimento, é algo almejado pelas pessoas... Mas nem sempre isso é possível: O que é preciso é viver com saúde, fazer o possível para se aproximar destes padrões de beleza (uma dieta, uma boa maquiagem, estar estilosa) e SORRIR... A felicidade, a segurança e auto-aceitação contagiam. Uma mulher segura muitas vezes é mais bonita do que uma toda simétrica, por ela esbanjar este poder de si! O importante é isso! SER feliz usando as armas que temos e SEGURAS de que somos únicas, portanto nossa BELEZA é individual e intransferível!
Eu mesma não sou simétrica, sou baixinha e não tenho os padrões impostos pelo link do site TERRA. Contudo, sou feliz com o que Deus me deu, e uso das armas que posso para atingir o que me agrada, o que atinge meus padrões de beleza atingíveis: Estou na dieta Dukan (link) a um mês e meio, me levando ao que é considerável peso SAUDÁVEL ( mas longe dos padrões TOP MODELS), uso do ESTILO e do MAKE UP para me deixar mais segura com o que tenho.... E assim sou feliz!
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Minha busca pelo ideal de BELEZA através de uma vida saudável |
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Minha busca pela BELEZa através do MAKE UP e ESTILO |
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